quinta-feira, 20 de maio de 2010

Abrigos

Esta idéia tem como objetivo fechar um circuito por meio de linhas de grafite no chão, feitas ou terminadas pelas pessoas que passam. Esse circuito, quando fechado, geraria um barulho estrondoso surpresa, que assustasse; a borracha e o lápis teriam a escala determinada na figura, para facilitar o desenho. No caso, trata-se de um abrigo para a curiosidade e para o inusitado na cidade. No caso da relação entre as próprias pessoas, pensamos no caso daquela que já vivenciou experiência do susto e, por curiosidade e por diversão, aguarda o outro que passa para assistir sua reação.
Já nesse outro abrigo, temos uma cúpula dupla, articulada e semi-aberta. Abaixo de onde se deita, bolinhas são levantadas por ventuinhas, acionadas pelo movimento (sensor de mercúrio). A ideia é que, quando uma pessoa se move, a ventuinha da outra se aciona; seria um abrigo para se passar o tempo, deitar-se e sentir-se à vontade, além de sentir o movimento das bolinhas no corpo.


Esse abrigo, que apelidamos abrigo da "pluralidade", temos 3 câmeras em 3 níveis diferentes do corpo. As 3 regiões que cada uma capturasse seriam visualizadas em um monitor, formando imagens de pessoas constituídas de partes daqueles que passassem por ali: cabeça, tronco e pernas. Seria divertido observar as diferentes combinações de corpos, como cabeça de homem e pernas de mulher, tronco de uma pessoa de terno, com pernas de shorts, etc.

Nessa ideia temos um abrigo constituido de cinco casulos, fechados por zíper e envolvidos de velcro. Eles seriam dependurados por cordas interdependentes, fazendo com que cada movimento de um casulo seja percebido pelos outros. Usariamos circuitos para gerar abaixo deles regiões frias e quentes: frias abaixo da área normal do casulo e quentes nas áreas entre eles. A ideia era que, em uma noite fria, para se sentirem confortáveis e aquecidas, as pessoas fossem obrigadas a se balançarem e grudarem no casulo visinho, afim de se sustentarem na área quente.








segunda-feira, 17 de maio de 2010

Abrigo - primeiras ideias

Inicialmente, pensamos em um abrigo para a raiva, o stress, em que as pessoas pudessem descontar suas tensoes. A ideia era haver varios martelos, que fossem capazes de quebrar pequenas estruturas, depois estas foram trocadas por almofadas que se deformam e retornam a antiga forma.
Depois pensamos em usar o fluido nao-newtoniano, uma massa de agua e maizena, extremamente interativa, capaz de reagir as tensoes que se aplicam sobre ela, podendo ficar liquida ou solida. Vejam no video: http://www.youtube.com/watch?v=XlVHs54ZTFQ&feature=related
Como a mistura em si ja tem um grande potencial, nosso desafio agora e transforma-la de uma maneira original, na escala do corpo, e trabalhar com a ideia de abrigo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Objeto Interativo - Protótipo

COMO TRANSFORMAR UM CADERNO DE MÚSICA?


1) Sei tocar violino => CADERNO 1

TOQUE-O!


2) Não sei tocar instrumento algum! => CADERNO 2


TOQUE-O!



A proposta desse objeto interativo cuja inspiração vem de um caderno de partituras de violino é explorar as sensações promovidas pela música.
Quando se sabe tocar um instrumento, o caderno de partituras em si (número 1) dá a liberdade ao músico de ter essas sensações. Nesse caso, o verbo TOCAR se refere à tocar um instrumento, gerar música a partir de uma partitura.
Porém, quando não se sabe tocar instrumento algum (no caso, a situação mais comum) o caderno número dois se torna a surpresa capaz de gerar essa liberdade. TOCAR, nesse caso, se refere a explorar o objeto, encostar nele, afim de descobrir o que ele é. No final, nos deparamos com um pássaro, podemos fazê-lo ganhar movimento e vôo a partir de suas asas articuladas.




segunda-feira, 12 de abril de 2010

A performance do meu grupo ocorreu na escada do hall principal e tentou evidenciar sua elegância, suavidade e musicalidade, interrompida pelos degraus não tão suaves assim. Buscamos aproximar sua forma com a de uma harpa e nela "tocamos" uma música.
No trabalho da performance no SketchUp, tentamos passar a sensação musical por meio de cenas lentas e rápidas intercaladas; usamos as cores que provocavam as sensações do lugar (principalmente o azul gritante do hall) e, no piso do cilindro, os rostos que observavam, atentos. Talvez essa parte não tenha causado tantas sensações em quem assistia, mas sem dúvidas, em quem participava... Tenho pra mim que nosso público foi o maior, pela localização da performance, claro.
Enfim, é isso. Espero que a escada não seja tão óbvia e que o ritmo da câmera tenha ficado evidente!

quinta-feira, 25 de março de 2010


Quem há quinze anos passa pelas mesmas três ruas, diária e continuamente, vê chão; vê ladrilhos e pedras, olha quase sempre para baixo, sem buscar o novo, que há muito não deslumbra mais. Na verdade, irrita: carros passando, carros passando, carros, carros... Quem há quinze dias passa pelas mesmas três ruas, ainda olha pra cima, observa as árvores e pensa: até que muitas para uma capital... Sente o cheiro fresco e o ritmo frenético quase que contagiante, de uma cidade viva que chama, exige.

quinta-feira, 18 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Conceitos

FLANEUR:

Andarilho,“cavaleiro das ruas da cidade”; muitas vezes associado a “vagabundagem” por se propor observar e refletir sobre os fenômenos urbanos, sem se preocupar com o tempo. É o produto da vida moderna e da revolução industrial cuja postura combina noções sociológicas, antropológicas, literárias e históricas sobre a relação entre o indivíduo, a sociedade e o ambiente que está inserido. No contexto da arquitetura e planejamento urbano, o modo “flaneur” é uma maneira de abordar as questões dos aspectos psicológicos do ambiente construído.

TEORIA DA DERIVA:
A deriva é um estudo das ações do ambiente urbano no que se refere à emoção das pessoas. Partindo de um lugar qualquer, uma pessoa se lança à deriva e se deixa levar pelo meio urbano, por motivações que a façam percorrer um determinado traçado. O espaço a conduzirá por meio das sensações que propicia, sejam elas agradáveis ou desagradáveis.
PARKOUR:
Arte do deslocamento, que tem como objetivo o movimento no espaço urbano de forma mais eficiente e rápida possivel, usando as habilidades do corpo. Os praticantes correm, desviando-se de obstáculos de todas as formas, como se estivessem numa situação de emergência ou fuga, em que se economiza o maior tempo possivel.


FLASH MOB:

Eventos previamente combinados que promovem aglomerações de pessoas em ambientes públicos, no intuito de praticar alguma ação absolutamente inusitada. Alguns exemplos são guerras de travesseiros em praças, festas em metrôs etc.


























Thiago Flores

Primeiro trabalho de plástica: criação de um perfil por meio de imagens, usando o photoshop como ferramenta.
Perfil: Thiago Flores
Os que fizeram sabem que não é facil conhecer uma pessoa de uma semana para outra, muito menos entendê-la a ponto de conseguir representá-la em um desenho de photoshop (um bicho de sete cabeças até então). Por mais que não fosse esse o objetivo, nada melhor pra nos obrigar a nos conhecermos. E, no contexto de um início de curso, nada mais necessário.
Então, como todo mundo, busquei as coisas de que ele gostava e percebi um incrível bom gosto musical e uma habilidade singular em estampar camisetas. Descobri nele o gosto pela psicodelia, exepcionalmente pelo álbum The Dark Side of the Moon, com o qual também me identifico muito.
Dessa habilidade surgiu a idéia de fazer uma estampa de camiseta; desse álbum do Pink Floyd veio o prisma (espero que tenha dado pra ver) e o arco-íris. Somados aos seus gostos literários e musicais (em preto e branco) e uma pasciência enorme com o Mac (maldito vício pelo Windows) surgiu, enfim, o trabalho.
O que importa é que eu descobri que o Thiago é sem dúvidas diferente (o calouro pedreiroo!!!) e, como eu disse pra ele, difícil encontrar alguem com os gostos dele; é refinado, sabe? Então, Thiago, minha estampa não ficou tão boa quanto as suas, mas um dia eu chego lá.

PANIS ET CIRCENSES - MUTANTES

"Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes procurar, procurar
Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer"

É isso. :)